O DESESPERO EM FERNANDO DE NORONHA
- Carlos Ernesto Fleck
- 24 de out. de 2022
- 2 min de leitura
Restrições ameaçam o futuro do turismo do arquipélago.

Com a proibição da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), de suspender a realização de voos de aviões a jato na ilha de Fernando de Noronha, o desespero impera sobre as pessoas que estão na ilha sem poder voltar, viajantes com viagens marcadas e comerciantes que dependem de turistas na alta temporada que se encaminha. A população do arquipélago, questiona o motivo de tais reformas não terem sido feitas durante a paralisação na época da pandemia.
Tal proibição repentina da ANAC, fez com que houvesse um efeito dominó, causando o mais absoluto desespero entre turistas e comerciantes. Passageiros enfrentam dias tentando a remarcação de suas passagens, horas despendidas em filas dos guichês nos aeroportos, agências que tentam viabilizar as alterações e comerciantes locais que contavam com o pleno funcionamento do aeroporto para receber turistas após o baque pandêmico que sofreram em 2020.
O grande questionamento levantado por todos é: tendo em vista o volume turístico que Fernando de Noronha recebe nos finais de ano, ainda com a adição de ter passado por um período onde a pista fora interditada devido a pandemia, qual o motivo das obras não terem sido realizadas antes? Seria a tal "resposta de milhões", como foi popularizada a expressão por internautas, após o prejuízo milionário que as restrições sem qualquer tipo de aviso prévio ocasionaram nos planos dos turistas e nos bolsos dos comerciantes.
Uma das companhias aéreas atingidas pela manutenção da pista foi a GOL, que fazia dois voos diários e cuja qual fez a locação de aviões compatíveis com as restrições para retirar passageiros "ilhados" em Fernando de Noronha. Além de emitir o comunicado:
"Por decisão da ANAC, desde 12/10/22, aeronaves a jato estão proibidas de operar no aeroporto de Fernando de Noronha (FEN), por tempo indeterminado, em razão da necessidade de manutenção da infraestrutura aeroportuária. A decisão impactou as operações da GOL, que operava dois voos diários entre Recife (REC) e a ilha e que no momento tem seus voos suspensos.
A GOL priorizou a comunicação com todos os clientes envolvidos desde o anúncio da ANAC no dia 06/10.cA companhia informa que na quarta-feira (19/10) fez uma operação extra em parceria com a VOEPASS para atender parte dos clientes com bilhetes para o trecho Noronha – Recife que ainda permaneciam na ilha. Além disso, a GOL está oferecendo todas as facilidades para os passageiros, conforme as necessidades de cada caso e dentro das possibilidades de reacomodação em companhia congênere.
A GOL reforça aos clientes e moradores da ilha, com passagens emitidas com destino ou partida de Fernando de Noronha desde (12/10) e que compraram bilhetes diretamente com a GOL, que podem remarcar suas viagens, pedir crédito ou reembolso diretamente neste link ou ligar para a Central de Atendimento no 0300-115 2121."
Caso esteja em um desses voos e não tenha recebido nenhum auxílio por parte das companhias aéreas, saiba que podemos lhe ajudar: flighthelpbrasil.com/formulario
Matheus Ramos
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